"Imagens Proibidas" de Hugo Diogo | Domingo 10 de Março | 18h00 | Recreio dos Artistas
apresenta
Imagens Proibidas
DOMINGO | 10 DE MARÇO | 18H00
SALA CINEMA RECREIO DOS ARTISTAS
Sessão especial com a presença do realizador Hugo
Diogo e dos atores Elmano Sancho, Diana Costa e Silva, Ana Vilela da Costa,
Anaís Mota e Paulo Lage.
Sinopse: Em Londres, David vive tempos difíceis, tentando fugir às sombras e memórias de um grande amor perdido. Motivado por essa necessidade de fugir e pela vontade de descobrir o seu caminho, David decide regressar a Lisboa e leva com ele um projeto. Conhece Sam e Júlia e com elas pretende recriar o amor entre duas mulheres que não se conhecem, fotografando uma e outra e apenas permitindo que ambas se comuniquem através dele, e de fotografias polaroid: a prova visível de um amor, captado e criado por ele. Aos poucos, deixa-se envolver na teia que com tanto cuidado teceu. Mas o que à partida parecia ser um projeto fácil, poderá revelar-se inesperadamente arriscado.
Título: Imagens Proibidas
Título original: Imagens Proibidas
De: Hugo Diogo
Com: Elmano Sancho, Diana Costa e Silva, Ana Vilela da
Costa, Dinarte de Freitas, Suzana Borges, Susana Sá, Rita Redshoes
Género: Romance
Classificação: -
Outros dados: CAN, 2016, Cores, 101 min.
* * *
“David é um escritor português a viver em Londres, regressa a Portugal numa tentativa de esquecer um grande amor e de encontrar um novo significado para a sua vida. Em Lisboa percebe que tudo mudou, os amigos, a família, os pais, a cidade, o talvez tenha sido ele que mudou. Neste período, David vai também descobrir novas paixões, enquanto reencontra caras do seu passado, numa viagem ao seu interior. Como subterfúgio, planeia desenvolver dois projetos durante a sua viagem, juntar material para escrever um livro e fazer uma série de fotografias. Com este projeto, David procura recriar o amor entre duas mulheres que não se conhecem, fotografando uma e outra e apenas permitindo que ambas se comuniquem através dele, e das fotografias. Com a sua máquina polaroid, ele pretende captar não só a beleza destas duas mulheres pelas quais se vai deixando envolver, mas também o momento único em que elas se encontram, a prova vida desse amor. Este é o jogo que se revelará perigoso e difícil de jogar.”
* * *
HUGO DIOGO (REALIZADOR)
Hugo Diogo nasceu no Seixal, em 1979, e é
formado em Cinema e Televisão pela Middlesex University em Londres. Iniciou o
seu trajeto como realizador em 2001 com a curta-metragem “Lua Azul”. Esta obra,
para além do percurso nacional, foi seleção oficial do 10ª Raindance Film
Festival no Reino Unido.
Em 2005, regressou à realização com a sua a sua
primeira longa-metragem de ficção, “Incógnito”, retrato da relação de um casal,
e da luta contra a doença mental de um dos conjugues, um drama onde as noções
de realidade e ficção se fundem, para dar origem a uma atmosfera de paranoia.
A sua segunda longa-metragem “Marginais”, de
2010, filmada entre Lisboa e o Seixal, é um retrato do quotidiano conturbado de
cinco habitantes dos subúrbios da capital, numa luta pela sobrevivência.
Revisitando o formato de curta-metragem, em 2010
dirigiu e produziu “O Tempo de Duas Músicas”, com a participação de Eduardo
Frazão e Joana Santos nos papéis principais. Esta é uma navegação entre os
destinos separados de um par cuja relação se rompeu. Alfama e o Príncipe Real
são os cenários deste amor urbano, feito de memórias passadas, que são revisitadas
enquanto a personagem principal tenta refazer a sua vida.
Já “Verão Invencível” é a história de amor de
uma adolescente rural, que recusa aceitar a morte do pai e que está disposta a
sacrificar tudo para lhe devolver a vida, num embate frontal com as suas noções
de fé e a morte.
Fundou em 2011 a Lanterna de Pedra Filmes, uma
distribuidora e produtora de cinema independente que, desde cedo se afirma, com
uma forte linha editorial no seu catálogo. Atualmente tem diversos projetos em
pré-produção, nas mais diversificadas plataformas do audiovisual.
No próximo dia 14 de março, estreia “Ladrões de
Tuta e Meia”, filme protagonizado por Rui Unas, Leonor Seixas e Carlos Areia,
que bebe da longa tradição da comédia portuguesa.
ELMANO SANCHO
Elmano Sancho trabalha em Portugal, França e Espanha.
Reside parcialmente em Lisboa e Paris. É bilingue em Português/Francês e fala
fluentemente Espanhol e Inglês. Tem o curso de Formação de Atores da Escola
Superior de Teatro e Cinema (ESTC), tendo estudado também em Madrid (Real
Escuela Superior de Arte Dramático- RESAD), São Paulo/Brasil (Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo- ECA/USP) e Paris
(Conservatoire National Supérieur D´Art Dramatique de Paris - CNSAD).
Representou nos seguintes países: Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica,
Brasil, Irão, Japão, Turquia, Cabo Verde.
Trabalhou com o Teatro da Garagem, Teatro dos
Aloés, Jorge Silva Melo, Emmanuel Demarcy-Mota, Rogério de Carvalho, Ana Tamen,
Miguel Abreu, Maria João Miguel, Paulo Alexandre Lage. Em 2010-11 trabalhou, em
Paris, no elenco da Comédie Française, com Bruno Bayen e Jacques Allaire.
No cinema e na televisão trabalhou com Keren Ben
Rafael, Odile Brook, Jorge Paixão da Costa, Hugo Diogo, Solveig Nordlund,
Valéria Sarmiento, Jérôme Cornuau.
ANA VILELA DA COSTA
Mestre em Teatro, especialização em Artes
Performativas – Interpretação, na ESTC – Escola Superior de Teatro e Cinema
(2014) e licenciada em Antropologia pelo Instituto Superior de Ciências Sociais
e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa (2008).
Em teatro trabalhou com Christiane Jatahy (École
des Maîtres); Francisco Campos (Projecto Ruínas); Ricardo Correia (Casa da
Esquina); António Guedes (Teatro do Pequeno Gesto); Mónica Calle (Casa
Conveniente); Alexandre Lyra Leite (Inestética Companhia Teatral); Vilmos
Vajdai e Adam Fekete (TápTheatre, Budapeste, Hungria); Bruno Bravo (Pimeiros
Sintomas); António Simão (Artistas Uni-dos); Ricardo Cabaça (33 ânimos); Fanny
& Alexander, Ravenna, Itália; Marco Valerio Amico (Gruppo Nanou, Ravenna,
Itália); Gianni Farina e Consuelo Battiston (Menoventi, Faenza, Itália);
Cristina Ghinassi (In_Ocula, Faenza, Itália); Claudio Hochman; Ricardo Santos e
Lina Ramos (Ani-mateatro); Sara SimSim (Personagem 17); Rob Clowes (The Lisbon
Players); James Williams (The Lisbon Players; Dead Ant); Pedro Saavedra
(PROTO); Paula Sousa (Teatroesfera); José Rui Martins (Trigo Limpo – Teatro
ACERT); Ávila Costa (G.T.L).
Em cinema participou em diversas curtas e longas
metragens: "Reaching Out" de Diego Nurse; "Spin-Off" de
Farid Salame; "Al Berto" de Vicente Alves do Ó; "Imagens
Proibidas" de Hugo Diogo; "O Regresso" de Pedro Branco;
"Axilas" de José Fonseca e Costa; "A Rapariga da Máquina de
Filmar" de André Vieira ou "As Maltratadas” de Ana Campina.
DIANA COSTA E SILVA
No cinema, a atriz começou a sua carreira em
1994 (perto dos 15 anos), participando no filme Cinco Dias, Cinco Noites (1996)
de José Fonseca e Costa, seguindo-se filmes como Duplo Exílio (2001) ou A Corte
do Norte (2008). Pelo seu desempenho em Duplo Exílio, de Artur Ribeiro, Diana
Costa e Silva seria distinguida no Festival de Cinema Luso-Brasileiro (2011),
de Santa Maria da Feira.
Em televisão, para além de telenovelas como O Jogo (2003) ou Podia Acabar o Mundo (2008), a atriz participou em séries como Bocage (2006), Nome de Código: Sintra (2007) ou O Dia do Regicídio (2008). Foi precisamente pela sua participação
em O Dia do Regicídio, de Fernando
Vendrell, que Diana Costa e Silva foi uma das nomeadas no Festival de Televisão
de Monte Carlo (2008), juntamente com Pedro Wallenstein,
Ricardo Aibeo e Suzana Borges.
No teatro, em 2009, Diana Costa e Silva fez
parte do elenco da primeira peça da recém-criada companhia Teatro da Terra
(Ponte de Sor) intitulada A Casa de Bernarda Alba, de Lorca, com encenação de
Maria João Luís.
"O Cinema da Minha Vida" é um projeto organizado pelo Cine-Clube da Ilha Terceira, em parceria com a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, a Sociedade Filarmónica e de Instrução Recreio dos Artistas e a Junta de Freguesia da Sé, com o apoio da Direção Regional da Cultura, da Câmara Municipal da Praia da Vitória e da Associação Cultural Burra de Milho.
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